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foto do bondinho em wellington nova zelandia

Cruzeiros pela Oceania: Seu Guia para as Maravilhas do Pacífico

Por que escolher um cruzeiro pela Oceania?

Navegar pela Oceania é entrar num ritmo diferente de viagem — daqueles que marcam. Entre uma ilha e outra, o cenário muda, mas a sensação de deslumbramento permanece. Em alguns portos, você chega cercada por águas tão claras que parecem irreais; em outros, a costa bruta e selvagem rouba a cena, com paredões que surgem do mar como se estivessem ali só pra impressionar.

A cada escala, uma surpresa. Desde a energia vibrante e cheia de contraste das cidades australianas até a tranquilidade quase mágica das ilhas do Pacífico. Tudo vem acompanhado de encontros culturais intensos — danças, sabores, sotaques. Algumas praias parecem intocadas, outras recebem o navio com aquele calor humano que só esses cantinhos do mundo sabem oferecer.

É o tipo de rota que não se esquece — e que, mesmo depois de tantas travessias, ainda consegue surpreender.

Conhecer a Austrália pelo mar foi uma daquelas experiências que marcam — mesmo trabalhando a bordo, cada escala era uma oportunidade de descobrir uma nova paisagem, um novo ritmo. Do porto movimentado de Sydney, com sua icônica Opera House ao fundo, ao charme descontraído de Fremantle, onde comi frutos do mar fresquíssimos à beira do pier, a Austrália se revelou aos poucos.

Não conheci o interior, nem fiz grandes excursões, mas mesmo assim foi o bastante para sentir a imensidão desse país-continente: praias douradas, cidades vibrantes, mercados locais e aquele jeito australiano leve de viver. Viajar de navio por aqui tem uma magia própria — a chegada pelo mar transforma cada porto em um cartão-postal em movimento.

Leia os relatos completos ou escolha seu porto de interesse abaixo:

foto de fundo de pagina australia
foto de fundo de pagina australia

A Nova Zelândia é daqueles destinos que te ganham aos poucos, porto a porto. Chegando de navio, cada escala traz uma surpresa — e é essa variedade que torna a viagem tão especial. Auckland impressionam com a energia urbana, mas sem perder aquele ar leve de cidade cercada por natureza. Tauranga foi um dos lugares que mais me marcaram: tem praia bonita, sim, mas o Monte Maunganui ali do lado dá um toque especial — é impossível não parar e olhar.

Em Bay of Islands, o ritmo muda completamente. O tempo parece desacelerar, as paisagens ganham outro tipo de presença, mais silenciosa, mais crua. E Russell, com seu jeitinho histórico e calmo, fecha o roteiro com charme. Se você tiver a chance de navegar por essas águas, vá. É uma forma única de sentir a Nova Zelândia: pelos ventos, pelas baías, pelo tempo que se revela de forma diferente a cada porto.

foto de fundo de pagina nova zelandia
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Rabaul, em Papua Nova Guiné, foi um daqueles portos que não se esquecem. Eu cheguei ali embarcada, em dia de céu carregado e paisagem crua: mar parado, vulcões imensos fumegando ao fundo. A cidade ainda carrega as marcas da última erupção, com ruas cobertas de cinza e estruturas semi-enterradas. É estranho, bonito e silencioso. Tive pouco tempo em terra, mas o suficiente pra sentir que ali o passado e a natureza ainda disputam espaço. Rabaul não é um destino decorado — é real, bruto, cheio de história e força. E isso, pra mim, foi o que mais impressionou.

Paisagem vulcânica de Rabaul, Papua-Nova Guiné, com o vulcão Tavurvur ao fundo soltando fumaça.
Paisagem vulcânica de Rabaul, Papua-Nova Guiné, com o vulcão Tavurvur ao fundo soltando fumaça.

Apia & Pago Pago, Samoa

Chegar a Pago Pago de navio foi daqueles momentos que me fizeram parar e olhar ao redor com calma — o tipo de paisagem que não parece real à primeira vista. Montanhas verdes caindo direto no mar, o porto como um refúgio silencioso… e eu ali, com tempo para explorar. Caminhei bastante, conversei com locais, observei a rotina simples e acolhedora. O contraste entre o verde denso e o azul da água me marcou.

Já em Apia, a escala foi mais rápida e limitada ao centro. Mas ainda assim deu para notar a diferença no ritmo, nos rostos, nas construções. A cidade tem um certo charme antigoum centro comercial modesto, mercados com frutas tropicais, traços da herança missionária. Foi uma parada mais discreta, mas interessante à sua maneira.

Entre as duas, Pago Pago ficou na memória como aquele lugar onde o tempo parecia se esticar — É aquele tipo de lugar onde o mar e a terra realmente se entrelaçam — não como metáfora, mas como geografia viva.

Vista de Pago Pago com ônibus turístico em primeiro plano, baía azul e montanhas verdejantes ao fund
Vista de Pago Pago com ônibus turístico em primeiro plano, baía azul e montanhas verdejantes ao fund

Tranquilidade no coração do Pacífico

Chegar a Nuku’alofa de navio é como dar um tempo no mundo. A capital de Tonga tem um ritmo próprio, sereno, que já se sente ao descer a rampa do porto. Como tripulante, nem sempre dá para explorar muito, mas ali consegui aproveitar um pouco da cidade e entender por que tantos se encantam com esse pedaço do Pacífico.

O centro é simples, com mercados locais e ruas tranquilas onde a cultura polinésia aparece nos detalhes — nos tecidos, nas flores, nos sorrisos. Um dos momentos mais impressionantes foi ver os famosos "blowholes", aquelas fontes de água que espirram do chão com a força da maré, formando verdadeiros jatos no meio da paisagem costeira. É daquelas cenas que a gente não esquece.

Mesmo com pouco tempo, caminhar pelas praias calmas de Nuku’alofa e observar o vai e vem do mar cristalino foi um respiro na rotina intensa de bordo. É um lugar que transmite paz — e isso, para quem vive no ritmo do navio, é um presente.

Blowholes em ação na costa de Nuku’alofa, Tonga, com jatos de água subindo ao céu e mar azul.
Blowholes em ação na costa de Nuku’alofa, Tonga, com jatos de água subindo ao céu e mar azul.

Entre o encanto de Papeete e o banho de mar em Bora Bora

Chegar à Polinésia Francesa de navio já é, por si só, uma experiência marcante. Atracar em Papeete, capital do Taiti, me fez sentir o contraste entre o movimento da cidade e a tranquilidade que paira sobre as ilhas do Pacífico. Mesmo trabalhando a bordo, consegui aproveitar um pouco da energia local: mercados cheios de flores, aromas exóticos e aquela arquitetura que mistura o tropical com o francês, tudo ali pertinho do porto.

Bora Bora... ah, Bora Bora. Mesmo com chuva, consegui nadar naquele mar de tons impossíveis de descrever. Foi um dos banhos mais simbólicos da minha jornada, porque provou que nem o tempo fechado apaga a beleza daquele lugar. A paisagem é tão surreal que parece desenhada. Chegar ali de cruzeiro, com a ilha surgindo devagar na linha do horizonte, é algo que fica pra sempre na memória.

Esses dois portos são daqueles que fazem a gente se lembrar do privilégio que é conhecer o mundo pelo mar — mesmo quando se está trabalhando.

Papeete & Bora Bora, Polinéisa Francesa

Praia em Bora Bora com mar cristalino e vegetação tropical, vista típica do Taiti.
Praia em Bora Bora com mar cristalino e vegetação tropical, vista típica do Taiti.

Nesta seção do blog, compartilho minhas vivências em diversos portos da Oceania — uma região que surpreende pela variedade de cenários, pela atmosfera descontraída e pela forma calorosa como recebe quem chega pelo mar. Das vibrantes cidades da Austrália e da Nova Zelândia às ilhas paradisíacas espalhadas pelo Pacífico, cada escala deixou impressões únicas e memórias marcantes.

Durante minhas rotas pela região, passei por destinos como Sydney, Brisbane, Fremantle, Whitsunday Island e outros portos fascinantes, onde a beleza natural se combina com excelente infraestrutura portuária e um ritmo de vida que convida a desacelerar.

Aqui, você encontrará relatos pessoais sobre o que torna cada parada especial — desde o momento do desembarque até as primeiras impressões ao pisar em terra firme. Mais do que dicas práticas, esta seção traz olhares e sensações de quem vivenciou a Oceania pelo ângulo único proporcionado pelos navios.